Bayeux
Delegados da Polícia Civil concederam entrevista coletiva, nesta segunda-feira (14), para detalhar as investigações que estão sendo feitas com o objetivo de desvendar o assassinato do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira. Eles confirmaram a prisão de um suspeito, efetuada no sábado (12), mas evitaram revelar nomes dos possíveis envolvidos para não atrapalhar as investigações.
Foi informado que a camisa usada pelo atirador no dia do crime foi encontrada no bairro de Manaíra e será submetida a perícia policial, que irá analisá-la para encontrar vestígios de impressões digitais ou tecido humano. Com isso, se localizados, os dados serão confrontados com os das pessoas que prestaram depoimento e são consideradas suspeitas para, assim, tentar identificar o assassino.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito preso tinha mandato de prisão por estelionato, mas, até esta segunda, não havia indícios de envolvimento com o assassinato. Esse suspeito confirmou ter pego a moto que teria sido utilizada pelo atirador para matar Expedito. No entanto, esse suspeito disse ter pego a moto junto com outro amigo e que teria sido deixado em casa antes do momento do crime.
Esse segundo suspeito, conforme revelou a polícia, deve se apresentar à polícia nas próximas horas para prestar depoimento, porém contra ele não há nenhum mandado de prisão, o que significa que ele deve ser ouvido e liberado.
O delegado Victor Mello informou que os dois suspeitos trabalham para um parente de Expedito Pereira e que a polícia está investigando a possibilidade da participação desse parente, porém não confirmou que ele estaria envolvido no caso. Segundo ele, os dois suspeitos trabalham diretamente com esse parente. “Vamos investigar qual a relação desses suspeitos com esse parente e se ele teria algum envolvimento”, disse.