Caso ocorreu no voo G3 1865 (Salvador – Brasília), na manhã deste sábado (6). Após desembarque do passageiro, voo seguiu normalmente para destino.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, um homem se recusou a usar a máscara de proteção facial durante voo que fazia o trajeto da cidade de Salvador ao Distrito Federal, na manhã deste sábado (6/2). A situação provocou confusão entre os passageiros. O uso do item, como medida de precaução contra a Covid-19, é obrigatório.
Imagens registradas por diversas pessoas dentro da aeronave mostram os comissários de bordo tentando convencê-lo a usar o acessório. Ele se recusa a colocar a proteção e começa um bate-boca entre ele e outros clientes da companhia aérea, que o agridem verbalmente.
Segundo um empresário baiano que preferiu não se identificar, em pleno voo, o homem retirou a máscara e se recusou a usá-la diante dos comissários.
“Foram várias tentativas de conversa com ele, por parte dos comissários e passageiros, porém ele estava irredutível”, comentou.
Ainda de acordo com o empresário, a aeronave precisou retornar à cidade de origem. A Polícia Federal (PF) precisou ser acionada para retirá-lo do veículo de transporte aéreo.
“Quando o comandante avisou que o avião voltaria para Salvador novamente, foi quando se intensificaram as agressões verbais. Todo mundo revoltado, tinha uma passageira em estado terminal de câncer, outra com pânico de avião”, detalhou o passageiro.
Posicionamento
A companhia aérea Gol informou que o voo G3 1865 (Salvador-Brasília) precisou retornar ao aeroporto de Salvador, logo após a decolagem, porque um passageiro se recusou a usar a máscara durante a viagem.
A empresa ressalta que, após o desembarque do passageiro, o restante dos clientes seguiu viagem normalmente, com previsão de pouso às 13h no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek.
“A Gol reforça que o uso de máscaras é uma questão de segurança coletiva e que foi a primeira companhia a adotar a prática para todos os clientes nos voos em operação, sendo o uso de máscaras obrigatório para todos, com raras exceções.”
O Metrópoles contatou a PF, mas, até a publicação desta reportagem, não havia recebido resposta aos questionamentos.
Confira o vídeo:
Fonte: Metrópoles
Vídeo: Acontecendo On Line