A sua fonte segura de informação!

Coordenador do Gaeco rebate advogados e diz que Coriolano “quebrou a confiança”

03DEF4D8-E64B-4B89-BCB8-5202E6D5A417

O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Octávio Paulo Neto, rebateu nesta quinta-feira (3) a defesa de Coriolano Coutinho, preso há um mês em desdobramento da operação Calvário. O advogado Francisco Falcão acusou o órgão do Ministério Público da Paraíba de “parcialidade”, por ter emitido parecer favorável à soltura de Edvaldo Rosas e Pietro Harley na última segunda-feira (1) e não ter incluído Coriolano. A não inclusão dele, explica Paulo Neto, ocorreu por ele ter “quebrado a confiança”.

Coriolano foi preso na última fase da operação Calvário, ocorrida no dia 3 do mês passado. No mesmo dia foram presos preventivamente, também, Edvaldo e Pietro. Todos são suspeitos de envolvimento em um suposto esquema de corrupção que teria desviado R$ 134,2 milhões da Saúde e da Educação entre 2011 e 2018. Coriolano é irmão do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), também alvo da Calvário. Já Edvaldo era dirigente do PSB e ocupou cargos na prefeitura de João Pessoa e no governo do Estado.

As prisões de Edvaldo Rosas e do empresário Pietro Harley foram convertidas no cumprimento de medidas cautelares. A defesa de Coriolano chegou a apresentar pedido de extensão da medida, mas ela não foi acatada até o momento. No parecer que recomendou a soltura, o Ministério Público alegou riscos para os presos causados pelo avanço da Covid-19. A defesa de Coriolano, no entanto, alega que o cliente dele deveria ter recebido o benefício porque tem comorbidades e poderá contrair a doença.

Octávio Paulo Neto, no entanto, alega que o advogado, na sua linha argumentaria, “esquece que o cliente dele quebrou a confiança ao desrespeitar as medidas (cautelares)” impostas em outras fases da operação Calvário. “Por esta razão, sua situação processual recrudesceu”, enfatizou. O coordenador do Gaeco diz que as situações de Edivaldo, Pietro e Coriolano são diversas. “É importante ressaltar que ele tem sobre si duas ordens de prisão por juízes diversos, coadjuvado por inúmeras denúncias”, acrescentou.

O promotor também fez críticas quanto aos argumentos dos advogados. “É peculiar a defesa só trazer à superfície questões vazias, despidas de consistência material e factual. A defesa do investigado crê que seu cliente seja diferente, conquanto esquece que todos são iguais perante a lei, que reza que igualdade é tratar todos na medida de suas diferenças”, ressaltou Octávio Paulo Neto.

Blog do Suetoni 

.Leia também

Prefeita Leninha Romão Realiza Visita Técnica para Início de Pavimentação em Novas Ruas em Uiraúna.
Uiraúna irá receber uma nova ambulância para o SAMU, prefeita Leninha Romão comemora a conquista
Aparecida/PB: Prefeito João Neto solicita a secretário de cultura do Estado, Pedro Santos, reforma emergencial da Fazenda Acauã para fortalecer turismo e cultura regional
Oposição questiona uso de máquina pública em demolição de praça e fazenda do prefeito em Marizópolis