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Sonho da 1ª repórter com Down do país é entrevistar Roberto Carlos

Thomaz Silva/Agência Brasil

Conheça a história de Fernanda Honorato, primeira repórter brasileira com síndrome de Down do Brasil que está disposta a quebrar barreiras

Tudo começou como uma brincadeira, mas pouco tempo depois se tornou “coisa de gente grande”. Essa é a história de Fernanda Honorato, primeira repórter com síndrome de Down no país, em frente às câmeras há 15 anos, com a missão de levar informação de qualidade para pessoas com deficiência.

“Eu estava em uma discoteca aqui no Rio e o Programa Especial estava lá fazendo uma reportagem. Eles gostaram tanto de mim, que quiseram me entrevistar”, relembra.

Após o primeiro contato, a equipe do programa, enxergando seu potencial, decidiu lhe dar uma oportunidade. Na época, o primeiro teste da repórter aconteceu na ONG Projeto de Samba Mestre Robson para pessoas especiais, onde Fernanda era rainha de bateria.

“Naquele dia eu nem quis sambar. Já peguei o microfone e saí entrevistando pais de alguns amigos meus. Eu me dei tão que que eles me contrataram para fazer a repórter”, conta ela.

De lá pra cá, Fernanda já entrevistou nomes como Chico BuarqueZezé de Camargo e Luciano, Daniel e o sambista Diogo Nogueira. Além disso, ela carrega em seu currículo diversas coberturas especiais, como as Paraolimpíadas do Rio, em 2016, e as celebrações do Dia Internacional da Síndrome de Down, na Organização das Nações Unidas (ONU).

Para ela, a entrevista mais marcante de sua carreira aconteceu com a cantora Maria Bethânia. “A Bethânia é um amor de pessoa”, afirma em entrevista à Agência Brasil.

Apesar do currículo recheado de celebridades e eventos importantes, Fernanda parece ser uma dessas pessoas que não se cansam de sonhar e quebrar barreiras. Um de seus objetivos na carreira é conseguir entrevistar Roberto Carlos, de quem é fã ao ponto de ter as músicas favoritas do “rei” decoradas em sua cabeça.

Além disso, ela ainda incluiu em sua lista de desejos um bate-papo com a cantora Ivete Sangalo, que define como uma “baiana arretada, que eu adoro de paixão também”.

Metrópoles