O Brasil dorme nesta terça-feira diante do maior recorde de óbitos no País fruto de erros na conduta da COVID-19 com a expectativa em torno da reunião do presidente Jair Bolsonaro e demais Poderes em Brasília, nesta quarta-feira, sobre decisões urgentes sobre como conter o Coronavírus. Mas, o fato de maior impacto neste momento na direção de 2022 é a decisão por 3 a 2, no STF, considerando o ex-juiz Sérgio Moro suspeito na condução da Lava Jato em torno, sobretudo, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na prática, a decisão prolatada com revisão de voto da Ministra Carmen Lúcia significa derrubar e implodir todo o trabalho produzido pela Laja Jato em Curitiba em torno de Lula devendo, mesmo com senões de ministros do STF, produzir uma chuva de processos de outros envolvidos buscando jurisprudência.
CONSEQUÊNCIAS IMEDIATAS
O voto do Ministro Nunes Marques contrário à suspeição de Moro deixou evidente alinhamento com a tese de que Bolsonaro de fato teme muito mais Lula do que o ex-Juiz, ou seja, em síntese o primeiro e mais forte efeito da suspeição de Moro se dá na precoce disputa presidencial expondo o ex-presidente, do PT, como nome em potencial para vencer a disputa em 2022.
Este novo cenário é tão explosivo que deixou estontenados todos os setores fundamentais na eleição de Bolsonaro, em especial a Grande Midia, agora tendo que revisar e refazer o tratamento dispensado a Lula porque já é impossível conter o movimento espontâneo reforçando a pré-candidatura do líder petista.
Em síntese, a decisão do STF amplia a repercussão política refazendo a HISTÓRIA recente do País ao impedir a candidatura de Lula, que certamente teria outro impacto e não se considera impossível ter podido, em sendo candidato, ter impedido a eleição de Bolsonaro.
Agora é ter de conviver com a forte possibilidade de candidatura e até volta de Lula ao poder.
Fonte: Por Walter Santos Wscom