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Presidente da Câmara Federal diz que prorrogar auxílio emergencial não é melhor solução e defende reformulação do Bolsa Família – VEJA VÍDEO

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu que, em vez de prorrogar o auxílio emergencial neste ano, o governo apresente uma proposta de novo programa social que deve reformular o Bolsa Família.
Para o presidente da Câmara, o ideal seria que o novo programa social permanente comece a funcionar ainda em 2021 e que se encaixe no teto de gastos – regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação.
Em linha com o discurso do ministro Paulo Guedes (Economia), Lira disse que, no novo programa, haverá mudanças para estimular que o beneficiário procure a inserção no mercado formal de trabalho.
O argumento deles é que, pelo modelo atual do Bolsa Família, o beneficiário deixa o programa quando consegue um emprego formal e, depois, se perder o contrato de trabalho, tem dificuldade para receber novamente a assistência social. A ideia é que o retorno ao programa social seja automático nesses casos
No discurso de abertura, Lira disse que se define como um “otimista cuidadoso” em relação à economia brasileira. “Não podemos dizer que o melhor já começou”, afirmou. No entanto, ele acredita já ser possível avaliar que “o pior do pior” já está começando a ficar para trás.
Uma visão cada vez mais otimista, segundo o deputado, depende da vacinação de todos os brasileiros contra a Covid-19.
Lira disse ainda que a Câmara está avançando nas reformas, especialmente na administrativa (que prevê mudanças nas regras para o funcionalismo público) e na tributária.
Por causa das eleições de 2022, o presidente da Câmara aposta que a janela para aprovação das reformas estruturais seja até o fim deste ano ou no primeiro semestre de 2022. “Em 2021, não podemos estar perdendo tempo e antecipando eleição”, declarou o deputado.

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