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Witzel: ‘no dia em que a polícia prendeu os assassinos de Marielle, o presidente parou de falar comigo’ – VEJA VÍDEO

Em coletiva após o depoimento à CPI, o ex-governador do Rio voltou a associar a execução da vereadora Marielle Franco com Jair Bolsonaro e afirma que a partir da prisão de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, em março de 2019, Bolsonaro não se relacionou mais com o então aliado político.

  • O ex-governador do Rio Wilson Witzel deu mais informações nesta quarta-feira (16) sobre sua relação com Jair Bolsonaro após a prisão dos autores do assassinato da vereadora Marielle Franco.
    Em entrevista coletiva após seu depoimento à CPI da Covid, Witzel disse que após ter assumido cargo de governador, em janeiro de 2019, dois meses depois, o sargento reformado da PM Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz, acusados pelo homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes, foram presos.
    “A investigação começa durante a intervenção. Após o término de 2018, já havia indícios suficientes para prender aqueles que foram executores do crime. Eu não sabia quem eram nem onde estavam. Mas como o meu programa de governo dava independência à polícia e exigia que o caso Marielle seria esclarecido, a polícia chegou aos dois que moravam no condomínio do presidente [Jair Bolsonaro] a partir daquele momento, o presidente não falou mais comigo”, afirmou Witzel.
    Witzel disse ter um “fato gravíssimo a revelar” relacionado a possíveis intervenções do governo federal em sua administração, mas só poderia dizê-lo em uma sessão em segredo de Justiça.

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