A sua fonte segura de informação!

A golpista australiana que roubou quase R$ 100 milhões e desapareceu misteriosamente

Melissa Caddick desapareceu em 2020 após uma operação da polícia em sua casa. Foto: Reprodução

Os métodos dela não eram “particularmente complicados”, de acordo com a magistrada.À medida que novos clientes davam dinheiro a ela para investir, ela usava parte para pagar dividendos aos clientes existentes antes de pegar — e gastar — o resto.Ryan afirmou que ficou impressionada com a “poderosa impressão de riqueza e sucesso” que Caddick causou em seus clientes e possíveis investidores.“Igualmente significativa foi a confiança que eles tinham nela… quase todos eram membros imediatos da família ou amigos próximos dela e da família”, ela acrescentou.Um potencial investidor relembrou: “Eu queria usar pessoas de sucesso como modelo para mim e para nossa família, e Melissa parecia ser bem-sucedida”.Mas tudo isso veio abaixo em 11 de novembro de 2020, quando a polícia bateu em sua porta ao amanhecer.Relatos conflitantesA última vez que se tem confirmação que Melissa Caddick foi vista, foi durante a batida policial em sua casa.O marido dela, Anthony Koletti, disse à polícia que acreditava que ela havia saído para correr na manhã seguinte. O carro dela e todos os seus pertences pessoais foram deixados para trás.Mas ele só reportou seu desaparecimento mais de 30 horas depois, e só depois que ele ligou para o tribunal onde ela deveria comparecer para uma audiência e pareceu surpreso por ela não ter aparecido.A polícia trabalhou inicialmente com duas teorias — que Caddick ainda estava viva e havia se escondido para escapar da Justiça, ou que havia tirado a própria vida.Mas foi alegado também durante o inquérito como Koletti, cabeleireiro e DJ, se comportou de forma estranha após o desaparecimento da esposa, levando a polícia a suspeitar que ele poderia estar envolvido.Koletti negou ter qualquer conhecimento dos crimes da esposa ou qualquer envolvimento no desaparecimento dela, e a polícia diz que não descobriu nenhuma evidência que diga o contrário.