Estatísticas
A expectativa de vida dos brasileiros ao nascer aumentou em três meses de 2018 para 2019, passando de 76,3 para 76,6 anos. Os dados são da Tábua da Mortalidade, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e foram publicados no DOU (Diário Oficial da União) na manhã desta quinta-feira (26).
Usando de exemplo o ano de 1940, uma pessoa ao completar 50 anos nessa época, tinha uma expectativa de viver mais 19 anos e um mês. Já em 2019, a esperança de vida para uma pessoa nessa faixa etária seria de 30 anos e oito meses. Ou seja, atualmente vive-se, em média, quase 12 anos mais.
Idade e sexo influenciam expectativa de vida
A expectativa de vida, no entanto, muda conforme a idade da pessoa e o sexo. A dos homens é de 73,1 anos e a das mulheres de 80,1, por exemplo.
Outro aspecto que o IBGE ressalta é sobre a taxa de mortalidade. Para os homens, por exemplo, essa índice é sempre superior à das mulheres. De acordo com o IBGE, é aos 20 anos que a chamada “sobremortalidade masculina” atinge seu pico. Em 2019, um homem de 20 anos tinha 4,6 vezes mais chance de não chegar aos 25 anos do que uma mulher do mesmo grupo de idade.
“Na faixa entre 15 e 34 anos existe maior disparidade entre a taxa de mortalidade da população masculina em relação à feminina. Isso ocorre devido à maior incidência de óbitos por causas externas ou não naturais, como homicídios e acidentes, que atingem com maior intensidade a população masculina jovem. A expectativa de vida masculina no país poderia ser superior à que se estima atualmente, se não fosse o efeito das mortes prematuras de jovens por causas não naturais”, comenta Fernando Albuquerque, demógrafo do IBGE.
R7