Paraíba receberá 76 novos ônibus escolares; sete cidades da região de Cajazeiras serão contempladas

O Governo Federal divulgou, na tarde desta sexta-feira (1°), a lista dos municípios selecionados para receber investimentos em creches e ônibus escolares por meio do Novo PAC. Na Paraíba, 12 novas creches serão construídas, com previsão de investimento de R$ 39,9 milhões. As unidades poderão atender até 2.256 crianças em dois turnos ou 1.128 em tempo integral. A seleção foi anunciada pelo FNDE e pelo Ministério da Educação, por meio de portarias publicadas no Diário Oficial da União. Além disso, o estado foi contemplado com a aquisição de 76 novos ônibus escolares, com investimento previsto de cerca de R$ 39,2 milhões e capacidade para atender até 10.896 estudantes da rede pública.   Em âmbito nacional, serão investidos R$ 2,3 bilhões por meio do FNDE, sendo R$ 1,77 bilhão destinados à construção de 505 creches e escolas em 455 municípios, e R$ 500 milhões para a aquisição de 1.000 ônibus escolares, beneficiando 1.000 cidades em todas as regiões do país.  “Esse é mais um projeto inovador, alinhado à prioridade da nossa gestão: ampliar a oferta de vagas e assegurar mais qualidade na educação para estudantes de todo o Brasil. Graças ao empenho incansável do ministro Camilo Santana e ao apoio firme do presidente Lula, temos conseguido avançar não apenas na educação, mas também no desenvolvimento do nosso país. O Novo PAC representa um investimento sem precedentes, e nosso compromisso é fazer dele um verdadeiro sucesso”, destacou Fernanda Pacobahyba, presidente do FNDE. Os municípios paraibanos selecionados para receber as novas creches são: Alagoa Grande, Brejo do Cruz, Guarabira, João Pessoa (que será contemplada com quatro unidades), Picuí, Santa Rita, Soledade, Sumé e Taperoá. A iniciativa integra os subeixos de Educação Infantil do Novo PAC, com foco na ampliação da infraestrutura educacional e no fortalecimento do acesso à educação básica. A seleção das propostas foi feita pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), conforme as portarias nº 702 e nº 703, publicadas no Diário Oficial da União. Municípios de Paraíba contemplados com novos ônibus escolares:   Fonte: Difusora 1/MaisPBAguinaldo Cardoso

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Enem 2025 tem inscrições prorrogadas; saiba como participar

O prazo para se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 foi prorrogado até o dia 13 de junho. Os candidatos devem realizar a inscrição exclusivamente pela Página do Participante, no site do Inep. Para quem não obteve isenção, a taxa de inscrição é de R$ 85 e pode ser paga até 11 de junho. O boleto para pagamento é gerado na própria Página do Participante. Datas das provas O Enem 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, em todo o Brasil. Apesar disso, devido à realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), os participantes das cidades paraenses de Belém, Ananindeua e Marituba farão as provas em 30 de novembro e 7 de dezembro. Como se inscrever Calendário do Enem 2025 Inscrições: 26 de maio a 13 de junhoPagamento da taxa: até 11 de junhoTratamento pelo nome social: 26 de maio a 6 de junhoAtendimento especializado: - Solicitação: 26 de maio a 6 de junho - Resultado: 13 de junho - Recurso: 16 a 20 de junho - Resultado do recurso: 27 de junhoProvas: - Aplicação geral: 9 e 16 de novembro - Aplicação em Belém, Ananindeua e Marituba (PA): 30 de novembro e 7 de dezembro Portal Correio

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Potiguar vence seletiva com 3 mil candidatos para estudar em colégio na China

O estudante de escola pública Lucas Lima, de 17 anos, natural de Bom Jesus (RN), foi um dos seis aprovados em uma seletiva com cerca de 3 mil candidatos para estudar no colégio internacional Li Po Chun, em Hong Kong, na China. Lucas vive com os pais, agricultores de base familiar que sustentam a casa com plantio e auxílios do governo. “A aprovação parecia algo gigante demais de ser alcançado. Meus pais estão preocupados, mas orgulhosos. Eu fico muito feliz de poder ajudar em casa”, conta Lucas para a REPORTAGEM DA TRIBUNA DO NORTE. Ele vai cursar o ensino médio no exterior. O modelo do colégio corresponde ao ensino médio completo e bacharelado internacional, no caso do potiguar, com foco no modelo acadêmico que prepara estudantes para voluntariado, liderança, tecnologia e empreendedorismo. “Quando eu recebi a notícia foi algo difícil de acreditar, porque o processo era muito longo e havia muitas pessoas. Parei e reli o e-mail várias vezes e quando percebi que era o email oficial pensei: nossa, é real mesmo”, diz. Apesar da bolsa cobrir os custos com a escola, Lucas ainda precisa de apoio financeiro para cobrir despesas básicas, como: passagens aéreas (ida, retorno nas férias e volta definitiva), seguro saúde, despesas pessoais (higiene, transporte local, material escolar), mesada modesta sugerida pela escola. Por isso, ele criou uma vaquinha online para arrecadar os valores necessários. O (link) da campanha está disponível para quem quiser contribuir. “Meu sonho é mudar a realidade da minha família inteira. Meus pais não conseguiram fazer muito do que quiseram. Teve momentos em casa, que as coisas estavam tão poucas que o meu pai e minha mãe tiveram refeições que não comiam para eu poder comer. Eles passaram fome para eu não passar e meu sonho é mudar nossa realidade financeira e ajudar outros jovens. Quero mostrar que isso é possível.” O processo seletivo, que dura cerca de seis meses. Aconteceram duas provas e ambas em português, na modalidade online, uma delas necessitava de uma câmera que pegasse o ângulo inteiro do quarto para mostrar que o aplicante não estava colando. Os assuntos eram com base no conteúdo do ensino fundamental. Lucas enfrentou um desafio extra: aprender boa parte do conteúdo por conta própria. “Um dos momentos mais difíceis foram as provas. Em uma delas, uma menina me orientou a olhar os conteúdos no site para revisar. Eu percebi que eu praticamente não tinha ensino fundamental. Porque muitas das coisas que eles exigiam eu nunca tinha visto no modelo público. Então tive que ser meu professor e aprender sozinho”, explica. A última etapa aconteceu em São Paulo, e Lucas quase ficou de fora por falta de recursos. A vaquinha criada para custear a viagem não arrecadou o valor necessário nem para a passagem de ida. “Eu fiquei bem para baixo e pensando em desistir, porque a vaquinha não tinha como chegar e faltava uma semana”. O destino mudou quando a jovem Júlia Machado ofereceu hospedagem e a mãe dela pagou a passagem com milhas. Agora, Lucas se prepara para uma nova fase da vida. Ao lado de estudantes de todo o mundo, ele vai estudar em um ambiente internacional, com aulas 100% em inglês, levando consigo a esperança de transformar sua realidade e inspirar outros jovens a sonharem alto. Tribuna do Norte

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RN tem R$ 51 milhões parados para educação em tempo integral

Com recursos em caixa para executar ações e políticas públicas voltadas à implementação e abertura de vagas para escolas em tempo integral, municípios e o Estado do Rio Grande do Norte executaram menos da metade dos recursos repassados pelo Governo Federal. A informação é do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN), que informou que dos 167 municípios que aderiram ao programa Escola em Tempo Integral, 30 não executaram nenhum centavo do dinheiro e outros 60 executaram menos de 30% do orçamento previsto. Já na rede estadual, a situação é ainda mais crítica: apenas 18% dos recursos foram executados. Segundo o Tribunal de Contas do Estado, dos R$ 16 milhões previstos, cerca de R$ 3 milhões foram executados. Já quanto aos municípios, dos R$ 64 milhões disponibilizados, 40% foram utilizados. Ao todo, de R$ 80 milhões enviados, R$ 51 milhões estão em caixa. Municípios e o Governo do Estado alegam dificuldades técnicas, prazos em licitações e até insegurança jurídica na execução do montante. O prazo máximo é 31 de outubro deste ano referente ao primeiro ciclo de abertura de vagas na rede integral. Ao todo, segundo informações da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-RN), no primeiro ciclo de vagas ofertadas pelo Ministério da Educação para as vagas em tempo integral foram pactuadas 20.912 vagas, sendo 9.939 para a rede estadual e outras 10.973 matrículas para a rede municipal. Além do Governo do RN, os 167 municípios pactuaram junto ao MEC abertura de vagas. Segundo o último dado do MEC, 30 municípios potiguares não utilizaram nenhum centavo dos recursos recebidos, e 60 utilizaram menos de 30%. Por outro lado, 20 municípios aplicaram 100% dos recursos, e 53 municípios utilizaram entre 61% e 99%. O prazo final para utilização desses recursos é 31 de outubro de 2025. Visando acompanhar a execução dos recursos, o Tribunal de Contas do Estado, por meio do Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Rio Grande do Norte (Gaepe-RN), promoveu na semana passada uma reunião com representantes do MEC para discutir a implementação e os desafios da política de Educação em Tempo Integral. O encontro contou com a presença da professora Raquel Franzim, coordenadora de Educação Integral do MEC. O TCE vai emitir nota técnica recomendando ações para que Estado e municípios não percam recursos destinados à Educação. “Essa é a maior preocupação: termos o recurso e ele não estar sendo efetivamente aplicado numa política pública tão importante. O Gaepe foi criado exatamente com o objetivo dessas 32 instituições se voltarem para a Educação no sentido de tentarmos destravar e superarmos obstáculos e problemas”, explica o conselheiro do TCE, Gilberto Jales. “Temos uma data limite que é o que chama mais atenção do ponto de vista da urgência da solução do problema. Temos até o final de outubro para utilização do recurso, mas 30 municípios não iniciaram a utilização desses recursos, embora 20 municípios tenham utilizado totalmente”, reforça Jales. Segundo o MEC, os municípios de Bom Jesus, Equador, Frutuoso Gomes, Lagoa Salgada, Lucrécia, Monte das Gameleiras, Olho d´Água do Borges, Paraú, Patu, Pedra Preta, Porto do Mangue, Rio do Fogo, Santa Maria, São Gonçalo do Amarante, São Pedro, São Rafael, São Tomé, Senador Eloi de Souza, Grossos e São Bento do Trairi executaram 100% dos recursos previstos para o ciclo 2023/2024. Em Natal, a Secretaria Municipal de Educação informou que ainda não executou os recursos destinados ao Programa de Tempo Integral, mas os processos estão em andamento e a previsão é cumprir o prazo estabelecido. Para 2024, a SME pactuou 1.539 matrículas para o tempo integral e foram declaradas no Censo Escolar 1.490. Já para 2025 foram pactuadas 634 novas matrículas, sendo declaradas 487. Em Parnamirim, a Prefeitura disse que a secretaria de Educação já iniciou o planejamento necessário e abriu os devidos processos administrativos para viabilizar a execução plena dessa política, de forma eficiente e sustentável, atendendo às normativas legais e às reais necessidades da rede. Em nota enviada à TRIBUNA DO NORTE, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer (SEEC) informou que estão em andamento processos estruturantes voltados à ampliação da Educação em Tempo Integral no Rio Grande do Norte, com cronograma de desembolso no biênio 2025-2026. Segundo a SEEC, entre as ações já iniciadas, destacam-se aquisições de equipamentos, reformas em unidades escolares e formações para equipes pedagógicas e gestoras. “Essas iniciativas fazem parte da estratégia estadual para a execução dos recursos transferidos pelo Governo Federal por meio de programas de fomento à Implementação da Escola em Tempo Integral. Esse cenário de baixa execução não é exclusivo do RN. A condição tem sido observada em diversas unidades da federação, indicando desafios comuns entre os estados para o uso ágil e efetivo dos valores recebidos. A SEEC reforça que está mobilizando suas equipes com foco na celeridade dos processos administrativos, a fim de assegurar o cumprimento das metas pactuadas com o Ministério da Educação”, disse o Estado. Dificuldades O presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-RN), Petrúcio Ferreira, explica que os municípios registraram dificuldades na execução dos recursos do programa em vários aspectos, incluindo insegurança jurídica. Ele acredita que as prefeituras conseguirão executar os recursos até o final de outubro, prazo estabelecido pelo MEC. Entre as dificuldades relatadas pelos gestores em educação no RN junto à Undime, segundo Petrúcio, estão as licitações para compras de equipamentos, materiais e processos para melhorias em infraestrutura e benfeitorias em unidades escolares. “O programa não tinha, no seu surgimento, um manual de utilização de recursos e havia uma incerteza em como utilizá-los. O ciclo 2023/2024 passou por uma fase de adaptação e ocorre que, municípios que não conseguiram efetivar a matrícula de tempo integral junto ao Censo para o referido período, eles não poderiam utilizar esse recurso. Há poucos dias, o MEC libera para que esses municípios possam utilizar esse recurso desde que informem no Censo 2025. O MEC lançou o manual de utilização e de certa forma, ajudou os municípios a fazerem a execução de recursos de custeio

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Só 5,2% sabem o esperado: desempenho adequado em matemática no ensino médio volta a níveis de 2011

Apenas 5,2% dos alunos que estavam no 3º ano do ensino médio na rede pública em 2023 apresentaram um nível de aprendizagem em matemática considerado adequado. O dado é de uma análise do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), divulgado nesta segunda-feira (28), quando é comemorado o Dia Mundial da Educação. Já entre os alunos que estavam terminando a etapa de educação básica na rede privada, 30,5% tiveram o mesmo nível de desempenho. A análise tem como base os dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2023. O número aparece ainda no estudo “Aprendizagem na Educação Básica: situação brasileira no pós-pandemia”, do Todos Pela Educação, também divulgado nesta segunda. Os dados indicam que nível de aprendizagem de matemática voltou a panoramas de mais de uma década atrás. Mesmo que o número tenha subido com relação a 2021 (5%), ainda está abaixo dos 6,9% registrados em 2019, na pré-pandemia, e se iguala a resultados de 2011. Desempenho em língua portuguesa Já quando a análise é do desempenho em língua portuguesa por alunos do 3º ano, o resultado é melhor, mas ainda longe do ideal: cerca de 32,4% tiveram um nível de aprendizagem adequado. Embora haja sinais de recuperação em relação a 2021 (31,2%), o número ainda é menor que o observado em 2019 (33,5%). Outros destaques das análises do Iede e do Todos Pela Educação: O Todos Pela Educação destaca que o país só recuperou os mesmos níveis de aprendizado adequado da pré-pandemia em língua portuguesa e com alunos de 9º ano. 35,9% dos estudantes da rede pública conquistaram o nível nos dois anos. A análise do Iede também revela que as desigualdades educacionais por raça e por renda se agravaram nos últimos dez anos. No 9º ano, a diferença de desempenho em língua portuguesa entre estudantes brancos/amarelos e pretos/pardos/indígenas subiu de 9,6 pontos percentuais em 2013 para 14,1 pontos em 2023. Em matemática, o abismo foi de 6,2 p.p. para 8,6 p.p.. No Ensino Médio, a distância entre os grupos em Português aumentou de 11,1 p.p. para 14,0 p.p. As desigualdades também se refletem no nível socioeconômico. No 5º ano, 61% dos alunos mais ricos atingem aprendizagem adequada em língua portuguesa, frente a 45% dos mais pobres. Em Matemática, os percentuais são de 52% e 32%, respectivamente. Mesmo entre estudantes com perfil socioeconômico semelhante, o desempenho de brancos segue superior ao de pretos e pardos. As comparações entre redes mostram diferenças expressivas. No 5º ano, 72,6% dos estudantes da rede privada atingiram o nível adequado em Matemática, frente a 43,5% da rede pública. Em Língua Portuguesa, a diferença foi de 27,4 pontos percentuais. No Ensino Médio, os dados do Iede mostram que 8% dos estudantes brancos alcançaram o nível adequado em Matemática, contra 3% dos estudantes pretos. “É inadmissível que o país não tenha conseguido, em uma década, reduzir as enormes diferenças de aprendizagem entre estudantes de diferentes grupos raciais e socioeconômicos”, avalia Gabriel Corrêa, diretor de Políticas Públicas do Todos Pela Educação. Segundo ele, os dados reforçam a urgência de políticas públicas robustas para recompor as perdas e garantir equidade na educação brasileira. g1

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Secretário de educação de Bernardino Batista participa de curso promovido pelo TCE-PB

O secretário de educação de Bernardino Batista, Fabio Teixeira participou de uma importante evento de formação para gestores da pasta, ao lado de prefeitos, vereadores e demais dirigentes de organismos municipais. O evento faz parte de uma programação de cursos sobre a Primeira Infância no contexto da LDO, que aconteceu no  município de Patos, no dia 25 de março. O curso em suma é mais uma iniciativa promovida pelo Tribunal de Contas do Estado, por meio da Escola de Contas do TCE (Ecosil), objetivando o aperfeiçoamento dos gestores públicos. O gestor batistense têm conseguido êxito e tem procurado se capacitar e preparar para manter a vasta dinâmica de trabalho e ações da pasta da educação no município, objetivando os avanços que proporcione cada vez mais, qualidade de vida e bem estar aos usuarios e prestadores de serviço da educação no município Batistense.

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Gestores de Bernardino Batista participam de formação na UFPB

Gestores da rede Municipal de ensino de Bernardino Batista que participaram de um importante evento de formação, coordenada e executado pela universidade federal da Paraíba – UFPB. A formação aconteceu nesse dia 26 de março na cidade de Cajazeiras e contou com a participação e presença de diversos gestores da rede municipal de ensino que trataram de temas relevantes com foco na aplicação de recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), além de abordar ações integradas da pasta na região nordeste.

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Últimos dias para se inscrever no Pé-de-Meia Licenciaturas; conheça o passo a passo

Estudantes interessados em participar do programa Pé-de-Meia Licenciaturas têm até o dia 30 de março (domingo) para concluir o cadastro e a inscrição na Plataforma Freire. O procedimento é essencial para garantir o recebimento da primeira parcela do benefício no início do ano letivo. Sob coordenação do Ministério da Educação (MEC), o programa visa estimular a formação de professores, reduzir a evasão nos cursos de licenciatura e incentivar o ingresso de concluintes das licenciaturas nas redes públicas de ensino. Aqueles que perderem o prazo ainda poderão acessar a plataforma e se inscrever, mas, nesse caso, o pagamento da primeira parcela será pago posteriormente. Isso inclui os estudantes aprovados por meio da lista de espera do Prouni, que poderão manifestar interesse até quinta-feira, 27 de março, pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. A QUEM SE DESTINA O programa é voltado para estudantes aprovados em cursos de licenciatura pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) ou pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), desde que tenham alcançado, no mínimo, 650 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. O programa pagará, do início ao fim do curso, o valor mensal de R$ 1.050 para os estudantes aprovados em cursos presenciais de licenciaturas que se cadastrarem para a bolsa e forem aprovados. Desse total, o estudante poderá sacar R$700. Os outros R$ 350 serão depositados como poupança e poderão ser sacados após o professor recém-formado ingressar na rede pública de ensino em até cinco anos após a conclusão do curso.  Inicialmente, foram disponibilizadas até 12 mil bolsas, que serão pagas pelo MEC por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além das regras do Sisu, Prouni ou Fies, é necessário também cumprir as exigências do Edital nº 1/2025 da Capes. COMO SE CADASTRAR Para efetuar a inscrição, o candidato deverá acessar a Plataforma Freire e preencher os dados pessoais, cadastrar o currículo e aceitar o termo de ciência e concordância. Em seguida, é necessário informar a matrícula na instituição superior em que foi aprovado. Caso ainda não tenha realizado a matrícula, o estudante pode utilizar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF). Após essa etapa, é possível acompanhar o andamento do processo seletivo diretamente na plataforma. RESULTADO De acordo com o edital da seleção, o cadastro não garante o recebimento da bolsa. O interessado deve aguardar o resultado final que será divulgado no dia 14 de abril, sendo que as vagas serão preenchidas, prioritariamente, pelos ingressantes dos cursos oferecidos por meio do Sisu. MAIS PROFESSORES O Pé-de-Meia Licenciaturas é um dos eixos do programa Mais Professores para o Brasil. A bolsa foi criada para incentivar a formação de novos professores e melhorar a qualidade desses cursos. Instituído pelo Decreto nº 12.358/2025, o programa Mais Professores para o Brasil foi construído em reconhecimento ao papel central dos docentes no processo de aprendizagem dos estudantes e no sucesso das políticas educacionais. A iniciativa visa fortalecer a formação docente, incentivar o ingresso de professores no ensino público e valorizar os profissionais do magistério, proporcionando-lhes recursos e oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo.      Além do Pé-de-Meia Licenciaturas, o programa prevê as seguintes iniciativas: Bolsa Mais Professores, Prova Nacional Docente, Portal de Formação e ações de valorização em parceria com bancos públicos e outros ministérios. O programa visa atender 2,3 milhões de docentes em todo o país.   Fonte: Resenha PolitikaSecretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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O Futuro da Educação no Brasil: Entre a Tradição e a Inovação. Entrevista com Celso Fernandes, Diretor Comercial da Kaizen Educação

A educação vive um momento de transformação global, e o Brasil não fica à margem desse processo. Nos últimos anos, pesquisas ao redor do mundo têm apontado que a combinação entre métodos tradicionais e ferramentas tecnológicas pode ser a chave para um ensino mais eficiente. Um exemplo emblemático vem dos Estados Unidos, onde algumas instituições de ensino reduziram o uso de dispositivos eletrônicos em sala de aula para mensurar seus efeitos no aprendizado. Os resultados revelaram que alunos que priorizaram livros físicos e interações presenciais apresentaram um desenvolvimento cognitivo mais robusto, com menos problemas de concentração. No Brasil, o tema ganha ainda mais relevância diante do avanço das inteligências artificiais e da recente decisão do Governo Federal de proibir o uso de celulares nas salas de aula. Para entender melhor os desafios e oportunidades desse cenário, conversamos com Celso Fernandes, empresário de destaque em múltiplos setores e atual Diretor Comercial da Kaizen Educação. Ele defende que a educação é o alicerce para o futuro do país e tem dedicado esforços ao desenvolvimento de materiais didáticos que harmonizem inovação e tradição. Entrevista Jornalista: Celso, como você avalia o momento atual da educação no Brasil? Celso Fernandes: O Brasil tem registrado progressos em algumas áreas, mas ainda enfrenta desafios estruturais profundos. A pandemia escancarou as desigualdades no acesso a um ensino de qualidade, reforçando a importância da educação presencial para uma formação integral. Os livros didáticos, por exemplo, seguem sendo indispensáveis, pois estimulam a criatividade dos alunos e os afastam do excesso de exposição às telas, algo fundamental em um mundo cada vez mais digital. Jornalista: Quais são os principais investimentos que estão sendo realizados no setor atualmente? Celso Fernandes: Há um crescimento significativo na produção de materiais didáticos inovadores, capazes de competir com a atenção dispersa dos estudantes diante das redes sociais e da internet. O grande desafio das editoras hoje é criar conteúdos que se destaquem em meio a tantas distrações digitais e que consigam engajar os alunos. Esse movimento ganhou ainda mais força com a decisão do Governo Federal, seguindo o exemplo de diversos estados e municípios, de proibir o uso de celulares nas salas de aula. A medida busca melhorar a concentração dos estudantes e reafirmar a relevância dos materiais didáticos tradicionais. Jornalista: Qual é o impacto das novas tecnologias na educação, na sua visão? Celso Fernandes: As tecnologias podem ser grandes aliadas, mas é crucial equilibrar seu uso com métodos tradicionais. O aprendizado não pode se tornar refém exclusivo de telas e dispositivos eletrônicos. Os livros didáticos, por exemplo, continuam desempenhando um papel vital no desenvolvimento do pensamento crítico e na autonomia do estudante, promovendo uma aprendizagem mais profunda e menos fragmentada. Jornalista: E no setor público? Quais são os maiores desafios? Celso Fernandes: O setor público enfrenta obstáculos consideráveis na implementação de políticas educacionais, seja por restrições orçamentárias ou pela falta de infraestrutura adequada em muitas escolas. Além disso, é essencial capacitar os professores para que consigam manter o engajamento dos alunos, mesmo diante de tantos estímulos externos. Sem uma formação adequada, a qualidade do ensino pode ser seriamente comprometida. Jornalista: Sabemos que você está à frente do desenvolvimento de novos materiais didáticos. Pode nos contar mais sobre esse projeto? Celso Fernandes: Com certeza. Na Kaizen Educação, estamos criando conteúdos que unem metodologias tradicionais a abordagens inovadoras. Nossos materiais incluem livros interativos, projetos pedagógicos dinâmicos e atividades que estimulam o pensamento crítico. O objetivo é oferecer um ensino que preserve a essência da educação clássica, ao mesmo tempo em que dialoga com as demandas do mundo contemporâneo. Jornalista: Para encerrar, qual você considera ser o maior desafio dos agentes públicos na área da educação? Celso Fernandes: O maior desafio é a formação dos professores e a preparação dos estudantes para o futuro. Com as novas possibilidades de ensino, é imprescindível que os educadores estejam preparados para engajar os alunos e integrar diferentes metodologias no cotidiano da sala de aula. Paralelamente, os estudantes precisam desenvolver habilidades para um mundo em constante transformação. Investir na capacitação docente e na inclusão de materiais didáticos mais relevantes é o caminho para uma educação de qualidade no Brasil. A entrevista com Celso Fernandes deixa evidente que a educação brasileira está em um momento crucial. Equilibrar inovação e tradição, além de garantir que os materiais didáticos continuem cumprindo um papel central, são desafios fundamentais para o futuro do ensino no país.

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Prefeito Aldo Andrade reajusta salários de motorista e aumenta os proventos dos professores acima do piso nacional

Por meio do Projeto de Lei N° 005 / 2025, o prefeito de Bernardino Batista, Aldo Andrade, estruturada de maneira e eficiente, viabilizou um aumento nos salários de todos os motoristas da prefeitura, que agora terão seus pagamentos no montante de R$ 2.280,00. Em relação ao Projeto de Lei n° 006/2025, o aumento foi implementado na classe de operadores de máquinas. Em relação aos educadores, o acréscimo foi estabelecido por meio do Projeto de Lei N° 007 /2025, que definiu um piso salarial superior ao que é adotado pelo Ministério da Educação. através da PORTARIA INTERMINISTERIAL N° 13, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2024, revisou para o ano de 2025 ο Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) dos professores da rede pública, conforme estabelecido pela Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, aplicando um reajuste de 6,27%. Entretanto, prefeitura elevou a esse percentual em mais 1,73%, totalizando assim um aumento de 8%. Com essa medida, o prefeito Aldo Andrade se destaca como um dos líderes que mais valorizou a carreira docente no início de 2025.

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